É verdade ou fake?
A facilidade para acessar e difundir conteúdos é uma característica importante da nossa sociedade e um reflexo do nível de desenvolvimento tecnológico que alcançamos, mas há dois pontos que merecem atenção: a incerteza acerca da idoneidade das fontes de informação e a propagação de textos sem fundamentação técnica. Por vezes, é complicado diferenciar o que realmente é útil daquilo que não tem qualquer comprovação científica ou até mesmo é divulgado justamente para ludibriar pessoas de boa-fé. Com o intuito de apoiar boas decisões de compra e hábitos capazes de gerar benefícios verdadeiros à saúde, a Colchões Center divulga os tópicos a seguir, relacionados a produtos de repouso e qualidade do sono. Escolhemos temas bastante difundidos, alguns deles associados a práticas que podem ser nocivas ou que podem induzir o usuário a erros na aquisição do colchão. Aproveitamos para reforçar um alerta que já publicamos em textos anteriores aqui do blog: cuidado com as sugestões de quem não é especialista e com as fontes de informações.
– Afirmar que adultos podem viver bem com menos de 6 horas de sono diárias é mentiroso e perigoso, assim como difundir a ideia de que dormir 8 horas representa tempo improdutivo. O período adequado de sono varia por pessoa, mas certamente, menos que 6 horas não é apropriado, não para a maioria dos homens e mulheres. Privação de sono pode resultar em problemas cardiovasculares, ganhos excessivos de peso, agravamento de doenças neurodegenerativas, mal funcionamento do sistema imunológico, dentre outras consequências ruins. Quanto à produtividade, dormir menos que o necessário prejudica a memória, o raciocínio e o nível de alerta mental. Quem pode ficar mais produtivo dessa forma?
– Cura de doenças ou de dores crônicas pelo magnetismo do colchão merece certo cuidado. Problemas de saúde são resolvidos com tratamentos orientados por médicos e apoiados por especialistas. O colchão adquirido de acordo com o biotipo e características de sono do usuário, levando em consideração quadros especiais de saúde, será um bom aliado e não agravará enfermidades já existentes, mas não servirá de remédio. Quanto à utilização de modelos dotados de recursos para geração de campo magnético, é possível que o magnetismo auxilie no alívio da dor, produza benefícios ao sistema vascular e promova relaxamento em decorrência da redução das tensões musculares, mas não pode ser adotado como única terapia para doenças ou distúrbios do sono. Deve-se considerar também a possibilidade de efeitos indesejáveis do magnetismo em pessoas com problemas de saúde específicos. Portanto, sugerimos que converse com seu médico antes de investir em colchão com qualidades terapêuticas, e que adquira um produto adequado à sua compleição física e exigências quanto ao tipo de conforto.
– Pensar que colchão “duro” é melhor para a coluna é um grande engano. Com relação ao local de descanso, superfície excessivamente firme não faz bem para ninguém. O colchão deve oferecer o suporte necessário ao correto alinhamento da coluna vertebral e sem pressão demasiada contra regiões mais salientes, como ombros e quadris. Dormir sobre uma superfície demasiadamente rígida afeta a curvatura lombar e da cintura, produz dores nas costas, gera desconforto nos ombros e no pescoço e tensão muscular indevida. Adquirir um modelo com maior grau de firmeza deve ser motivado por preferência ou seguindo recomendações médicas (se for o caso). Comprar um colchão com densidade não apropriada ou escolher modelo de conforto extra firme apenas com o intuito de aliviar possíveis problemas de coluna pode ter péssimo resultado.
– A afirmação de que é possível treinar o corpo para dormir menos e obter bom desempenho físico é uma grande mentira. Repetimos o que foi dito acima: o tempo ideal varia por pessoa e faixa de idade, mas especialistas alertam para os prejuízos do sono com duração curta. Quase todos os homens e mulheres adultos precisam dormir ao menos 7 horas, de forma a cumprir todos os estágios do sono, cada um na duração minima aceitável. Para crianças e adolescentes, necessário um intervalo ainda maior. A expressão “passar um terço da vida dormindo” não é à toa: 8 horas (um terço da duração do dia) é de fato um bom tempo de sono. Não é algo que possa ser condicionado e a ideia de que o ser humano a tudo se adapta pode ser perigosa, quando se trata do tempo dedicado ao repouso. Quem tenta treinar o corpo para dormir menos terá a saúde prejudicada.
– Substituir o colchão atualmente em uso apenas quando estiver visivelmente danificado não é recomendável. Há deformações nítidas, grandes manchas na superfície, bordas irregulares, mofo, desgaste excessivo do forro; talvez já tenha passado da hora de comprar um colchão novo. O fabricante do colchão indica o tempo máximo de utilização, uma espécie de prazo de validade, ajustado às características e especificações do modelo, desde que sejam respeitadas as orientações quanto ao uso. Se os cuidados de limpeza e conservação não forem adequados, essa vida útil pode até ser reduzida. Fique atento ao prazo sugerido pelo fabricante e possíveis sinais de deterioração. Desconforto, dores e alergias ao deitar na cama podem também servir de alerta para que se avalie bem o estado do colchão atual. Colchão danificado ou fora da validade afeta a qualidade do sono e pode gerar prejuízos à saúde.
– Para encerrar, uma grande verdade acerca da expressão “sono da beleza”: dormir bem gera benefícios estéticos sim. O sono de boa qualidade auxilia no controle dos níveis de cortisol. Em quantidades indevidas, este hormônio provoca vasocontrição, a pele fica pálida, com realce para regiões de maior irrigação sanguínea próximas dos olhos. Por isso as profundas olheiras e inchaços quando você dorme mal. A vasocontrição também possibilita a formação de vincos em locais da face. Mais um benefício do sono bom é a reposição das fibras de colágeno, substância que proporciona elasticidade à pele, evitando a formação precoce de rugas e prevenindo a flacidez. As fibras de colágeno são restabelecidas enquanto você dorme. Dormir também favorece a liberação do hormônio do crescimento, em pessoas de qualquer idade, contribuindo para a tonificação de músculos, vigor físico e queima de gordura. O sono regula a produção de leptina e grelina, substâncias que influenciam no apetite e são essenciais ao controle alimentar e equilíbrio da dieta. Por fim, a melatonina, conhecida como “hormônio do sono” e cuja produção regular depende de hábitos noturnos saudáveis, atua como antioxidante, dentre outros benefícios.
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