Qualidade do sono e problemas na visão

Qualidade do sono e problemas na visão

O famoso empresário e inventor Thomas Edison acreditava que dormir regularmente era “perda de tempo”. Ele era conhecido por utilizar, nos períodos em que se dedicava mais intensamente aos trabalhos criativos, métodos que o impediam de ingressar nos estágios profundos do sono. Dessa forma, descansaria apenas o necessário para driblar a fadiga física extrema, mantendo a mente ativa por intervalos maiores. Edison e outros conhecidos intelectuais difundiram uma ideia EQUIVOCADA que dissocia sono da saúde e o associa à preguiça ou conveniência. O processo evolutivo natural humano não extinguiu o sono e não modificou suas características, prova de que nossa espécie, por mais significativas que tenham sido suas adaptações, mantém a necessidade de repouso noturno e vigília diurna, desde os primórdios. O melhor entendimento do corpo humano permite-nos hoje afirmar que o sono regular, com a duração adequada e nos períodos de escuridão e silêncio é um imprescindível regulador de todas as nossas funções vitais. Ao contrário do que pregava Thomas Edison, dormir torna o indivíduo mais produtivo por mais tempo, quiçá por toda a vida, pois o cérebro ativo permite aprendizado, raciocínio e constante desenvolvimento.

Semanalmente, a Colchões Center publica conteúdos descrevendo as consequências da privação de sono à saúde física e mental. Na publicação desta semana, falaremos sobre desequilíbrios no complexo sistema que possibilita a visão, decorrentes principalmente de alterações na vascularização e nos níveis de substâncias essencias à boa condição do olho humano:

– a luz produz estímulos constantes à visão humana e o período de sono, 7 ou mais horas sem luminosidade, propicia o repouso ideal; o corpo precisa desse tempo de descanso para a recuperação de tecidos e o mesmo acontece com olhos e demais integrantes do sistema que nos proporciona a visão, incluindo uma complexa rede neural; sem repouso adequado, há desgaste excessivo;

– a lubrificação natural dos olhos é prejudicada pela baixa qualidade do sono; a privação do repouso noturno pode agravar casos de DED – doença do olho seco; mesmo pessoas não diagnosticadas com essa disfunção têm a lubrificação natural reduzida, ocasionando grande desconforto durante o período de vigília, concorrendo para a fadiga ocular, aumentando a exposição aos agentes causadores de inflamações; os efeitos são potencializados naqueles que trocam as horas de sono por uso de computador, smartphone ou TV; a secura nos olhos pode ocasionar a mioquimia palpebral, tremor involuntário da pálpebra; não se trata de algo grave se não houver razões de ordem neurológica, mas a intensidade e frequência dos tremores pode causar transtornos e aumentar ainda mais o desconforto nos olhos;

– distúrbios do sono podem agravar doenças da retina causadoras de cegueira; a neuropatia ótica isquêmica anterior é um exemplo; resultante de alterações na vascularização, provoca redução acentuada repentina da visão de um dos olhos; alguns pacientes acabam por ter ambos os olhos afetados, com diferença de meses entre as crises; pesquisas indicam que a apneia obstrutiva do sono é um fator de risco; distúrbios do sono também são associados aos quadros de corioretinopatia serosa central ou simplesmente serosa central, doença caracterizada pelo acúmulo indevido de fluido e que pode provocar descolamento da retina; privação de sono pode afetar a reposição de uma substância de nome rodopsina, presente em células da retina e responsável pela transmissão de estímulos elétricos que o cérebro converte em imagens;

– distúrbios do sono podem agravar quadros de glaucoma, uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo; a doença caracteriza-se pelo aumento da pressão intraocular que ocasiona danos ao nervo ótico; pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, avaliaram quase 7 mil norte americanos com glaucoma e perceberam a prevalência de distúrbios do sono; embora a relação não tenha sido totalmente esclarecida, sabe-se que alterações vasculares decorrentes da obstrução respiratória têm i00mpactos sobre a pressão intraocular; pesquisadores da Taipei Medical University em Taiwan chegaram a conclusões semelhantes após análises de históricos de glaucoma de ângulo aberto em pacientes do país; a publicação dos resultados desta pesquisa afirma um aumento de 67% nas chances de desenvolvimento deste tipo de glaucoma por pessoas com apneia obstrutiva do sono.

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