Conheça 8 mitos sobre sono x colchão

Não é difícil encontrar na internet “dicas” a respeito de colchões ou sobre qualidade do sono. Sabemos que é complicado diferenciar o que realmente é útil do que não tem qualquer fundamento científico ou técnico, por isso, listamos os MITOS sobre colchões e sono que consideramos mais difundidos (alguns até perigosos para a saúde). Aproveitamos para um alerta: cuidado com as sugestões de quem não é especialista e com as fontes de informações. Fabricantes e vendedores de colchões regularizados junto aos órgãos de fiscalização são de fato especialistas, informam com base em pesquisas e especificações técnicas. Sobre sono, na dúvida, fale com um médico.

1. Colchões que auxiliam na cura de doenças.

Definitivamente, isso não existe. O colchão adequado, comprado de acordo com o biotipo, exigências quanto a conforto, características de sono e levando em consideração problemas de saúde do usuário será um bom aliado, promoverá descanso saudável e reparador, sem agravar enfermidade já existente. Contudo, comprar um modelo específico de colchão na esperança de auxílio à cura só renderá frustrações.

2. Quanto mais duro o colchão, melhor para a coluna.

Lenda! Colchão excessivamente firme não faz bem para ninguém. Pelo contrário, pode produzir ou agravar dores nas costas e articulações. Adquirir um modelo com maior grau de firmeza deve ser motivado simplesmente por preferência em matéria de conforto. Contudo, comprar um colchão com densidade não apropriada ao biotipo para aliviar possíveis problemas de coluna não é bom negócio.

3. Adultos precisam de apenas 5 horas de sono diários 

Esta é das piores. O tempo adequado de sono varia por pessoa e faixa etária, mas certamente que 5 horas não são suficientes para ninguém. Privação de sono pode resultar em problemas cardiovasculares, prejuízo à memória e raciocínio, ganhos excessivos de peso, produção irregular de hormônios, dentre outras consequências que você não vai querer sofrer.

4. É possível treinar o corpo para necessitar dormir menos.

Não é possível e faz mal. Repetindo, o tempo ideal varia por pessoa e faixa de idade, mas ESPECIALISTAS alertam para os prejuízos do sono com duração curta. Homens e mulheres precisam dormir ao menos 7 horas, de forma a cumprir todos os estágios do sono, cada um na duração minima aceitável. A expressão “passar um terço da vida dormindo” não é à toa: 8 horas (um terço da duração do dia) é de fato um bom tempo de sono. Não é algo que possa ser condicionado. Quem tenta treinar o corpo para dormir menos pode ter a saúde prejudicada.

5. Por o colchão algumas horas ao sol é suficiente para o deixar limpo.

Primeiramente, materiais presentes na composição de alguns colchões são afetados pela luz solar direta. Antes de colocar o colchão ao sol, é bom descobrir se pode acontecer algum dano. A temperatura obtida com a exposição ao sol pode não ser suficiente para eliminar microorganismos. Ácaros, por exemplo, são mais afetados pela perda de calor do que pelo aquecimento. Colchão deve ser arejado diariamente e aspirado periodicamente (já explicamos aqui no blog como fazer). Limpeza pesada pode ser feita, mas por empresa especializada. Exposição ao sol talvez não auxilie muito. Se o local for bastante ventilado e o colchão resistente à luz solar pode haver algum resultado prático.

6. O colchão só deve ser substituído quando apresentar deformações.

Quando há deformações visíveis, talvez já tenha passado da hora de comprar um novo. O fabricante do colchão indica o tempo ideal de uso do produto, com manutenção da qualidade. Se os cuidados de limpeza e conservação não forem adequados, essa vida útil pode até ser reduzida. Fique atento ao tempo de uso sugerido pelo fabricante e possíveis sinais de deterioração que surjam antes da deformação.

7. Bebida alcoólica melhora o sono.

Nunca. O álcool interfere nos estágios do sono, especialmente o mais profundo, e prejuízos à evolução natural do sono repercutem na saúde. Durante o período de sono profundo, nosso corpo processa hormônios e substâncias essenciais. Bebidas alcoólicas antes de dormir, especialmente em grandes quantidades, afetam a qualidade do descanso e podem potencializar distúrbios, como apneia, por exemplo.

8. Assistir televisão ajuda a relaxar antes de dormir.

Para encerrar, um dos mitos mais divulgados. A luz emitida por TVs, smartphones e tablets não promovem relaxamento, mas sim atuam como estimulantes. Utilizar dispositivos eletrónicos emissores de luz antes de dormir retarda o início do sono e pode comprometer toda a noite de descanso. Sem falar no conteúdo de notícias e diálogos por redes sociais capazes de deixar o indivíduo de cabelo em pé.

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